Revista de Morfologia Urbana http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu <p><span style="font-weight: 400;">A Revista de Morfologia Urbana (RMU) é uma publicação científica bianual da <a title="PNUM" href="https://pnum.fe.up.pt/pt-pt/inicio?set_language=pt-pt" target="_blank" rel="noopener"><em>Portuguese-Language Network of Urban Morphology</em> (PNUM)</a> voltada para pesquisadores que buscam avançar o estado da arte sobre a forma urbana como materialização de processos sociais e históricos, em ativa interação com agências e experiências urbanas.</span></p> Portuguese-Speaking Network of Urban Morphology pt-BR Revista de Morfologia Urbana 2182-7214 <p>Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/2.0/deed.pt_BR" target="_blank" rel="noopener">Creative Commons Atribuição (CC-By)</a>.</p> Editorial PNUM 2024 http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/429 <p>.</p> Ana Claudia Cardoso Kamila Oliveira Alberto Lima Copyright (c) 2025 Ana Claudia Cardoso, Kamila Oliveira, Alberto Lima https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-14 2025-01-14 12 2 10.47235/rmu.v12i2.429 Desafiando as sombras a morfogênese de duas favelas em Belo Horizonte, 1967-1982 http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/421 <p>O presente artigo utiliza-se da leitura da morfogênese de duas grandes favelas de Belo Horizonte que surgiram entre 1967 e 1979 para desvelar indícios que possam permitir a compreensão das formas de organização constituídas para a concretização de novas ocupações durante o período da Ditadura Militar (1964-1985). Analisam-se dois casos distintos: a Vila Cemig, cuja ocupação inicial dá-se no final da década de 1960, em gleba de 18 hectares que pertencia à Fundação Tiradentes (Polícia Militar), e a Vila Cafezal, que surge após 1972 em terreno de 17 hectares remanescente da antiga Colônia Agrícola Bias Fortes. A abordagem do artigo considera a morfogênese tanto no concernente à constituição do tecido urbano – rotas matrizes, planejadas e de conexão – quanto no que se refere à sua relação com a estrutura fundiária e a estrutura urbana de modo geral. Conclui-se que ambas revelam indícios de diferentes formas de associativismo e de organizações populares que conseguiram transcender a repressão militar e as políticas de desfavelamento.</p> Gisela Barcellos de Souza Maria Manoela Gimmler Netto Gabriel Cordeiro Letícia Rodrigues Sampaio Andrade Copyright (c) 2025 Gisela Barcellos de Souza, Maria Manoela Gimmler Netto, Gabriel Cordeiro, Letícia Rodrigues Sampaio Andrade https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-14 2025-01-14 12 2 10.47235/rmu.v12i2.421 Análise da configuração das áreas verdes nos loteamentos de interesse social em Uberaba - MG http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/423 <p>O presente artigo tem como objetivo analisar, como parte do sistema de espaços livres públicos, a configuração das áreas verdes entregues nos loteamentos de interesse social implantados em Uberaba-MG. Para isso, a metodologia foi dividida em duas etapas. Primeiramente, foram identificados e catalogados todos os loteamentos de interesse social implantados desde 2006 na cidade, pertencentes ou não ao programa MCMV, no total de cinquenta e dois. Na segunda etapa, foi elaborado uma leitura morfológica, destacando e mensurando as áreas verdes de cada loteamento para uma análise quali-quantitativa, considerando-se a sua geometria e inserção no tecido urbano, na qual foram identificadas quatro tipologias principais. A análise concluiu que a má distribuição e a inadequada configuração das áreas verdes nos loteamentos de interesse social em Uberaba-MG, limitam o acesso da população a esses locais, evidenciando a urgência de revisar a legislação para garantir uma rede de áreas verdes mais conectada e acessível.</p> Murielle Moreira Facure Glauco de Paula Cocozza Copyright (c) 2025 Murielle Moreira Facure, Glauco de Paula Cocozza https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-14 2025-01-14 12 2 10.47235/rmu.v12i2.423 Reestruturação Territorial no Vale do Paraopeba http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/424 <p>O rio Paraopeba, afluente do São Francisco, desempenhou um papel fundamental nas expedições paulistas pelas futuras terras de Minas Gerais nas últimas décadas do século XVII. Inicialmente, a região do médio Paraopeba foi alvo da busca pelo ouro, mas desenvolveu um caráter agropecuário em parte do período colonial e imperial. No entanto, no início do século XX, a construção da Variante do Paraopeba pela Estrada de Ferro Central do Brasil (EFCB) transformou a dinâmica do território, que antes funcionava fora do controle direto das administrações centrais. Com base na visão holística do território de Saverio Muratori (1967), este estudo reavalia os efeitos da ferrovia na reversão das estruturas de longa duração observadas em duas cachoeiras deste rio e em ruínas presentes na paisagem. São analisados a rota de exploração (1670-1690) e quatro períodos morfológicos distintos: a colonização inicial (1690–1730), a distribuição de sesmarias (1730–1810), a estagnação e transição para a mineração de ferro (1810–1910) e a era ferroviária (1910–1940). Nos anos que se seguiram, enquanto a ocupação do fundo de vale era incentivada, os empreendimentos mineradores se estabeleceram em cotas superiores. Essa dupla condição estrutura parte dos dilemas entre as ocupações e o avanço da mineração na contemporaneidade.</p> Mateus F. Rocha Maia Gisela Barcellos de Souza Copyright (c) 2025 Mateus F. Rocha Maia, Gisela Barcellos de Souza https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-14 2025-01-14 12 2 10.47235/rmu.v12i2.424 Mobilidades Pós-Antropocênicas http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/427 <p>Como enfrentar a hegemonia das paisagens carrocêntricas que caracterizam as cidades periféricas no Antropoceno? Diante da urgência que as tragédias socioambientais colocam para buscar respostas adaptativas nas cidades, o artigo investiga, a partir do caso de Petrópolis - RJ, como a forma construída da cidade, herdada de ciclos de modernização que orientaram o processo de urbanização desde sua fundação, apresenta-se hoje como obstáculo à formulação de medidas de adaptação às emergências climáticas. A partir de uma reflexão sobre as mudanças epistemológicas que os debates em torno do Antropoceno podem produzir na práxis do Planejamento Urbano e do chamado de Donna Haraway para imaginar outros mundos como exercício fundamental no enfrentamento da crise civilizatória atual, propõe-se a hipótese de uma mobilidade pós-antropocênica, que corresponda a um urbanismo menos antropocêntrico na relação entre ruas e rios. Apresentando três estudos desenvolvidos em atividades de ensino e extensão, o trabalho sugere cinco pistas preliminares a esta hipótese, propondo uma abordagem ecomorfológica como resposta ao modelo de cidades cosmofóbicas em um caminho de investigação que aposta no potencial político do projeto como especulação fabulativa articulando desenho urbano, linguagens de comunicação, ativismo e a necessidade de se disputar imaginários.</p> Gabriel Schvarsberg André Luís Paiva Gonçalves de Oliveira e Silva Emanuela Alves da Rocha Copyright (c) 2025 Gabriel Schvarsberg, André Luís Paiva Gonçalves de Oliveira e Silva, Emanuela Alves da Rocha https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-14 2025-01-14 12 2 10.47235/rmu.v12i2.427 Manaus, ficções da borracha e realidades metropolitanas http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/428 <p>A história urbana de Manaus, capital do Amazonas, foi investigada no período compreendido entre meados dos séculos XIX e o início do século XXI. Buscou-se explorar de que maneira a cartografia e a história registradas do assentamento são compatíveis com uma interpretação morfológica. Referências, métodos e ferramentas adotados se vinculam à Teoria da Lógica Social do Espaço (Sintaxe do Espaço), baseados na cartografia disponível sobre dois recortes: a) 1844 a 1937 — Mapas 01-04; e b) 1951 a 2023 — Mapas 05-08. Resultados obtidos permitem destacar os atributos que contribuíram para a estruturação da cidade. Achados apontam que a cartografia foi usada como veículo de promoção de ideias, indicando o caráter idealizado do urbano, fato evidente nas cartas executadas até 1937. Por outro lado, nas etapas posteriores de desenvolvimento, incluída a fase metropolitana, verificou-se o insuficiente diálogo entre estrutura de circulação e crescimento populacional. O debate subsidia a leitura de que a forma urbana materializa no tempo conjunto de discursos, políticas e aspirações sociais – num constante e conflitante embate entre a cidade ficcional e a cidade real.</p> Marcílio de Oliveira Sudério Valério Augusto Soares de Medeiros Copyright (c) 2025 Marcílio de Oliveira Sudério, Valério Augusto Soares de Medeiros https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2025-01-14 2025-01-14 12 2 10.47235/rmu.v12i2.428 3° Ciclo de apresentações online do PNUM http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/404 Vitor de Toledo Nascimento Copyright (c) 2024 Vitor de Toledo Nascimento https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-09-12 2024-09-12 12 2 10.47235/rmu.v12i2.404 12ª Conferência da Rede Lusófona de Morfologia Urbana, PNUM 2024 http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/416 <p>.</p> Jorge Correia Copyright (c) 2024 Jorge Correia https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-30 2024-12-30 12 2 10.47235/rmu.v12i2.416 “De que margem você vem?” O 12º PNUM às margens do Guamá http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/417 <p>.</p> Silvia Spolaor Copyright (c) 2024 Silvia Caser Spolaor https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-30 2024-12-30 12 2 10.47235/rmu.v12i2.417 31ª Conferência ISUF http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/418 <p>.</p> Maria Cristina Villefort Teixeira Copyright (c) 2024 Maria Cristina Villefort Teixeira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-30 2024-12-30 12 2 10.47235/rmu.v12i2.418 Resenha http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/412 <p>Resenha do livro <em>ISUF, Urban Morphology and Human Settlements – Advances and Prospects</em>, Vítor Oliveira (ed.), Springer, 2024, 274 pp.</p> Renato Leão Rego Higor Ribeiro da Costa Copyright (c) 2024 Renato Leão Rego, Higor Ribeiro da Costa https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-30 2024-12-30 12 2 10.47235/rmu.v12i2.412 Resenha http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/419 <p>.</p> Denise Antonucci Copyright (c) 2024 Denise Antonucci https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-30 2024-12-30 12 2 10.47235/rmu.v12i2.419 Diálogos desejáveis entre as áreas de morfologia urbana e de paisagem http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/420 Eugênio Fernandes Queiroga Copyright (c) 2024 Eugênio Fernandes Queiroga https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 2024-12-30 2024-12-30 12 2 10.47235/rmu.v12i2.420