Aplicação do conceito de Unidade Morfo-territorial na escalas metropolitana, intraurbana e local
PDF

Palavras-chave

morfologia urbana
forma urbana
paisagem
ecologia

Como Citar

MAGALHÃES PEREIRA DA SILVA, J.; LIMA, F.; MAGALHÃES, N. Aplicação do conceito de Unidade Morfo-territorial na escalas metropolitana, intraurbana e local. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 105–120, 2017. DOI: 10.47235/rmu.v3i2.12. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/12. Acesso em: 24 dez. 2024.

Resumo

A forma urbana contemporânea observada na Região Metropolitana de Campinas, resultante do processo de dispersão e fragmentação, necessita ser melhor estudada. O presente artigo apresenta métodos de análise provenientes de diferentes áreas: morfologia, ecologia e estudos da paisagem urbana. Os conceitos, métodos e procedimentos aqui apresentados tiveram a contribuição da rede de pesquisadores chamada QUAPÁ-SEL (Quadro do Paisagismo – Sistema de Espaços Livres) que estuda a relação entre o sistema de espaços livres e a forma urbana. Adota-se uma abordagem de análise em três diferentes escalas: i) região metropolitana, formada por 20 municípios; ii) bairros, constituídos de diferentes tecidos urbanos; e iii) quadra urbana, onde o espaço edificado e o espaço livre de edificação geram o espaço urbano. Nas três escalas o sistema de espaços livres é o protagonista da análise. O resultado apresentado indica os ganhos que os procedimentos de leitura e análise oferecem na compreensão do processo de fragmentação e dispersão urbana. O método adotado busca aproximar técnicas de análise de diferentes campos do conhecimento integrando os procedimentos adotados nos estudos morfológicos às técnicas utilizadas no campo da ecologia e nos estudos sobre a paisagem urbana.

https://doi.org/10.47235/rmu.v3i2.12
PDF

Referências

Bakhtin, M. (1976) ‘Discurso na vida e discurso na arte: sobre a poética sociológica’. em Voloshinov, V. N. (ed.) Freudism – a marxist critique (Academic Press, Nova Iorque).

Bakhtin, M. (1997) Marxismo e filosofia da linguagem (Hucitec, São Paulo).

Conzen, M. R. G. (1988) ‘Morphogenesis, morphological regions and secular human agency in the historic townscape, as exemplified by Ludlow’ em Denecke, D. e Shaw, G. (eds.) Urban historical geography: recent progress in Britain and Germany (Cambridge University Press, Cambridge), 252-72.

Costa, S. A. P. (2007) ‘O estudo da forma urbana no Brasil’, Arquitextos (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.087/220) consultado em 10 de Janeiro de 2013.

Freire, O. (ed.) (2002) Projeto Orla: fundamentos para gestão integrada (MMA/MPOG, Brasília).

Lamas, J. M. R. G. (1993) Morfologia urbana e desenho da cidade (Dinalivro, Lisboa).

Macedo, S. S. (1997) ‘Paisagem, lotes e tecidos urbanos’, Paisagem e Ambiente 10, 13.

Metzger, J. P. (2001) ‘O que é ecologia da paisagem?’, Biota Neotropica l, 1-9.

Pezzuto, C. C. (2007) ‘Avaliação do ambiente térmico nos espaços urbanos abertos: estudo de caso em Campinas, SP’, Tese de Doutoramento não publicada, Universidade Estadual de Campinas, Brasil.

Queiroga, E. (2002) ‘A megalópole e a praça: o espaço entre a razão de dominação e a razão comunicativa’, Tese de Doutoramento não publicada, Universidade de São Paulo, Brasil.

Reis, N. G. (2006) Notas sobre urbanização dispersa e novas formas de tecido urbano (Via das Artes, São Paulo).

Santos, M. (2002) O país distorcido (Publifolha, São Paulo).

Silva, J. M. P. (2013) Os papéis dos investimentos públicos (PUC, Campinas).

Silva, J. M. P. e Magalhães, N. C. T. (2013) ‘Contradições da Região Metropolitana de Campinas. Delimitação das ZEIS e a localização dos investimentos públicos em habitação de interesse social’, Arquitextos (http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.158/4821) consultado em 14 de Abril de 2014.

Tricart, J. J. L. (1979) ‘Paysage et écologie. Revue de Géomorphologie dynarnique: géodynamique externe’, Etudes intégrée du milieu naturel 25, 81-95.

Whitehand, J. W. R. (2001) ‘British urban morphology: the Conzenian tradition’, Urban Morphology 5, 103-9.

Whitehand, J. W. R. (2007) ‘Conzenian urban morphology and urban landscapes’ em Proceedings of the 6th International Space Syntax Symposium (Istanbul Technical University, Istambul).

Yoshinaga-Pereira, S. e Silva, A. A. K. (1997) Condições de ocorrência das águas subterrâneas e do potencial produtivo dos sistemas aquíferos na região metropolitana de Campinas – SP’, Revista do Instituto Geológico 18, 23-40.

Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-By).

Downloads

Não há dados estatísticos.