Área non aedificandi em domínio privado
PDF

Palavras-chave

interstício entre prédios
restrições e servidões
normas jurídicas
forma urbana
Portugal

Como Citar

PINTO, S. Área non aedificandi em domínio privado: História breve do interstício entre prédios em Portugal. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 5–18, 2017. DOI: 10.47235/rmu.v3i1.13. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/13. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Partindo dos dispositivos jurídicos em vigor (Código Civil e Regulamento Geral das Edificações Urbanas) e recuando até às antigas influências jurídicas (romanas e islâmicas), neste artigo procura-se perceber como os interstícios entre prédios em Portugal foram estabelecidos ao longo do tempo pela ordem jurídica. São contextualizadas e analisadas as antigas normas da almotaçaria e as normas contemporâneas, procurando perceber inovações e persistências. Por fim, realça-se a importância deste conhecimento para o estudo da forma urbana portuguesa.

https://doi.org/10.47235/rmu.v3i1.13
PDF

Referências

Amaral, J. P. (2002) R.G.E.U. Afastamento entre edificações, Jurisprudência e anotações (Coimbra Editora, Coimbra).

Amunátegui Perelló, C. F. (2012) ‘Las relaciones de vecindad y la teoría de las inmisiones en el Código Civil’, Revista de Derecho de la Pontificia Universidad Católica de Valparaíso 38, 77-120.

Barriga, A. P. M. (1934) As servidões prediais em direito peninsular e português, Subsídios para a história do Direito Português (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa).

Carrilho, F. (2008) A lei das XII tábuas (Almedina, Coimbra).

Costa, V. J. F. C. (1822) Que he o Codigo Civil? (Na Typographia de Antonio Rodrigues Galhardo, Lisboa).

Conzen, M. R. G. (1969) Alnwick, Northumberland, A study in town-plan analisys (Institute of British Geographers, Londres).

Crone P. (1987) Roman, provincial and Islamic Law: The origins of the Islamic patronate (Cambridge University Press, Cambridge).

Cruz, G. B. (1949) ‘A posse de ano e dia no direito hispânico medieval’, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra 25, 1-28.

Hespanha, A. M. (1980) ‘O jurista e o legislador na construção da propriedade burguesa liberal em Portugal’, Análise Social 16 (61-62), 211-36.

Hespanha, A. M. (2012) Cultura jurídica europeia, síntese de um milénio (Almedina, Coimbra).

Khiara, Y. (1993) ‘Propos sur l’urbanisme dans la jurisprudence musulmane’, Arqueologia Medieval 3, 33-46.

Martins, A. C. (1990) Construções e edificações (Coimbra Editora, Coimbra).

Meira, S. (1986) ‘Aquisição da propriedade pelo usucapião’, Revista da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás 10, 87-118.

Monteiro, C. (2013) O domínio da cidade, A propriedade à prova no direito do urbanismo (Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Lisboa).

Moore, S. A. (2005) ‘Building Codes’, em Mitcham, C. (ed.) Encyclopedia of Science, Technology, and Ethics (MacMillan, Nova Iorque) 1, 262-6.

Ordem dos Arquitetos (s.d.), ‘Como se deve interpretar o artigo 73º do RGEU com o artigo 1360º Código Civil?’ (disponível online em http://oasrs.org/faq/pratica, acessível em Março 2015).

Pinto, S. M. G. (2012) ‘As interacções no sistema das operações urbanísticas nos espaços urbanos portugueses até meados de Oitocentos’, Tese de Doutoramento não publicada, Universidade de Coimbra, Coimbra.

Seabra, A. L. (1850) A propriedade. Philosophia do direito, para servir de introdução ao cometário sobre a Lei dos Foraes (Imprensa da Universidade, Coimbra).

Sousa (de Lobão), M. A. (1817) Tractado historico, encyclopedico, critico, pratico sobre todos os direitos relativos a cazas, quanto às materias civis, e criminais (Na Impressão Regia, Lisboa).

Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-By).

Downloads

Não há dados estatísticos.