Morfologia Urbana e a revolução dos dados
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Palavras-chave

Morfologia Urbana, big data, redes multicamadas, redes temporais

Como Citar

KRAFTA, R.; RAUBER, A. Morfologia Urbana e a revolução dos dados. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 8, n. 1, p. e00151, 2020. DOI: 10.47235/rmu.v8i1.151. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/151. Acesso em: 23 nov. 2024.

Resumo

Morfologia Urbana é um campo altamente dependente de dados espaciais urbanos. Sua dificuldade de obtenção constituiu durante muito tempo obstáculo ao desenvolvimento de pesquisas na área, porém, mais recentemente, o aumento na disponibilidade de dados, a emergência do big data e o crescente desenvolvimento de ferramentas e tecnologias de informação, vem abrindo novas possibilidades para explorar digitalmente o território. Não se trata apenas de disponibilidade abundante de dados e softwares para manipulá-los, mas novas capacidades de integrá-los, o que encoraja a cruzar fronteiras disciplinares. O presente artigo tem como foco a relação entre o campo da morfologia urbana, caracterizado por contornos bem definidos em termos de quais dados são requeridos, e o que tem sido feito na dita fronteira do conhecimento, onde dados de diferentes tipos são combinados. Como contribuição este trabalho identifica perspectivas para futuras pesquisas, mostrando como a morfologia urbana pode se beneficiar dessa revolução dos dados, em especial utilizando-se de novos mecanismos descritivos e analíticos. Isso é evidenciado através da exploração de grafos temporais, hipergrafos e grafos multicamadas, ainda pouco empregada nos estudos urbanos, mas que demonstra potencial para: a) descrições multidimensionais da forma urbana; b) explorações de análises do espaço-tempo.

https://doi.org/10.47235/rmu.v8i1.151
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Copyright (c) 2020 Romulo Krafta, Alice Rauber

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