Estudos urbanos e geometria fractal
PDF

Palavras-chave

estudos urbanos
geometria fractal
dimensão fractal
auto-semelhança
Vale do Rio Pardo

Como Citar

PALMA, N. Estudos urbanos e geometria fractal. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 15–24, 2017. DOI: 10.47235/rmu.v2i1.29. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/29. Acesso em: 20 maio. 2024.

Resumo

Muitas metodologias convencionais utilizadas no estudo da forma urbana não têm considerado o grau de irregularidade dos perímetros urbanos nem toda a complexidade morfológica, pois tratam a forma das cidades dentro do âmbito da geometria euclidiana. Este artigo explora a aplicação da geometria fractal ao estudo de áreas urbanas, centrando-se num conjunto de aspetos da forma urbana relacionados com a fragmentação dos tecidos urbanos, a presença de vazios urbanos e, por fim, a ‘auto-semelhança’ em diferentes escalas de observação. Esta análise desenvolve-se a partir do trabalho de investigação desenvolvido por Frankhauser desde os anos 90. A análise fractal é aplicada a um conjunto de cinco cidades no Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul, Brasil. Ao longo dos últimos anos, este conjunto de cidades tem crescido de forma desordenada, sendo que o desenvolvimento acelerado e a ampliação do perímetro urbano originaram uma ocupação rarefeita com grandes impactos sobre os tecidos urbanos.

https://doi.org/10.47235/rmu.v2i1.29
PDF

Referências

Allen, P. M. (1997) Cities and regions as self-organizing systems: model of complexity (Gordon and Breach Science Publishers, Amsterdão).

Azevedo, T. e Christofoletto, A. (2007) ‘Fractais em geografia, conceitos e perspectivas’ Climatologia e Estudos da Paisagem 2, 30-49.

Batty, M. (2003) ‘Agent-based pedestrian modelling’ in Longley, P. e Batty, M. (eds.) Advanced spatial analysis, the CASA book of GIS (ESRI Press, Redlands).

Batty, M. e Longley, P. A. (1994) Fractal cities: a geometry of form and function (Academic Press, Londres).

Benguigui, L., Blumenfeld-Lieberthal, E. e Batty, M. (2008) ‘Macro and micro dynamics of city size distributions: The case of Israel’, CASA Working Paper 139.

Cooper, J. e Oskrochi, R. (2008) ‘Fractal analysis of street vistas: a potential tool for assessing levels of visual variety in everyday street scenes’, Environment and Planning B: Planning and Design 35, 349-63.

Falconer, K. J. (1990) Fractal geometry: mathematical foundations and applications (John Wiley & Sons, Londres).

Feng, J. e Chen, Y. (2010) ‘Spatiotemporal evolution of urban form and land-use structure in Hangzhou, China: evidence from fractals’, Environment and Planning B: Planning and Design 37, 838-56.

Frankhauser, P. (1994) La fractalité des structures urbaines (Anthropos, Paris).

Frankhauser, P. (1998) ‘The fractal approach. A new tool for the spatial analysis of urban agglomerations. Special Issue on Population’, New Methodological Approaches in the Social Sciences 10, 205-40.

Frankhauser, P. e Pumain, D. (2002) ‘Fractales et géographie’, in Sanders, L. (ed.) Modèles en analyse spatiale (Lavoisier, Paris) 301-29.

Frankhauser, P. (2004) ‘Comparing the morphology of urban patterns in Europe a fractal approach’ in Borsdorf, A. e Zembri, P. (eds.) Report COST Action 10 Urban Civil Engineering (COST, Bruxelas) 79-105.

Joye, Y. (2011) ‘A review of the presence and use of fractal geometry in architectural design’, Environment and Planning B: Planning and Design 38, 814-28.

Mandelbrot, B. (1982) The fractal geometry of nature (W H Freeman, Nova Iorque).

Terzi, F. e Kaya, H. S. (2011) ‘Dynamic spatial analysis of urban sprawl through fractal geometry: the case of Istanbul’, Environment and Planning B: Planning and Design 38, 175-90.

Trentin, G. (2012) Dimensão fractal, dinâmica especial e padrões de fragmentação urbana de cidades médias do estado de São Paulo (Instituto de Geociências, São Paulo).

Weidlich, W. (2000) Sociodynamics: a systematic approach to mathematical modelling in the social sciences (Wolfgang Harwood Academic Publishers, Amsterdão).

Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-By).

Downloads

Não há dados estatísticos.