Vitalidade, movimento e interface interior x exterior nos centros das cidades
Capa da Revista de Morfologia Urbana volume 7 número 1
PDF

Palavras-chave

tipo arquitetônico
movimento
vitalidade
vias comerciais
uso do solo

Como Citar

BARAUSE, L.; PETERS DE SOUZA, G. Vitalidade, movimento e interface interior x exterior nos centros das cidades: uma análise das principais vias comerciais do centro de Florianópolis e Balneário Camboriú. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e00041, 2019. DOI: 10.47235/rmu.v7i1.41. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/41. Acesso em: 5 nov. 2024.

Resumo

Este artigo estuda as relações entre tipo arquitetônico, uso do solo e dinâmica dos centros das cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú a partir de seus principais eixos comerciais centrais, buscando reconhecer e descrever quais elementos garantem uma maior vitalidade. Inicialmente realizamos uma breve revisão de literatura, incluindo os estudos empíricos recentes que destacam o reflexo do tipo arquitetônico e da forma urbana no uso e dinâmica das ruas. Posteriormente, analisamos a transformação espacial dos dois centros por meio de uma abordagem histórica. Finalmente, realizamos uma análise empírica das duas vias através de três trechos previamente selecionados, por meio da observação sistemática. Os resultados sugerem que a densidade de economias, configuração das vias, usos do solo e interação entre o espaço público e privado têm forte influência na vitalidade desses centros. A Rua Felipe Schmidt (Florianópolis), possui três trechos distintos morfologicamente e vitalidade bastante variável. Na Avenida Brasil (Balneário Camboriú), os usos comerciais no térreo em conjunto com a densidade habitacional garantem seu uso constante. Apesar de possuírem diferentes temporalidades, o movimento nas ruas e os tipos arquitetônicos se ajustam e se influenciam mutuamente ao longo do tempo, com consequências diretas para a vitalidade.

https://doi.org/10.47235/rmu.v7i1.41
PDF

Referências

Cano D. S., Sampaio, I. T. A. (2007) O Método de Observação na Psicologia: Considerações sobre a Produção Científica. Interação em Psicologia. 11 (2), 199–210. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v11i2.6849

Danielski, M. (2009) Padrão Arquitetônico e Representação Social na Paisagem da Beira Mar de Balneário Camboriú. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92226

Danna, M., Matos, M. (2006) Aprendendo a observar. São Paulo, Edicon.

Gehl, J.; Kaefer, L. J.; Reigstad, S. (2006) Close encounters with buildings. Urban Design International. 11 (1), 29–47. Disponível em: https://doi.org/10.1057/palgrave.udi.9000162

Gehl, J. (2011) Life between buildings: using public space. Copenhagen, The Danish Architectural Press.

Gehl, J. (2013) Cidade para Pessoas. São Paulo, Perspectiva.

IBGE, Censo Demográfico (2010). Dispoível em: http://www.cidades.ibge.gov.br/. [Acesso em Agosto de 2017].

Jacobs, J. (2011) Morte e Vida de grandes cidades. São Paulo, Martins Fontes.

Jones, C., Al-Shaheen, Q., Dunse, N. (2016) Anatomy of a successful high street shopping centre. Journal Urban Design. 21, 495-511. Disponível em: http://doi.org/10.1080/ 13574809.2016.1192947

Mehta, V. (2007) Lively Streets. Journal of Planning Education And Research. 27 (2), 165-187. Disponível em: https://doi.org/10.1177/ 0739456X07307947

Mehta, V., Bosson, J. K. (2018) Revisiting Lively Streets: Social Interactions in Public Space. Journal of Planning Education And Research. 00 (0), 1-13. Disponível em: https://doi.org/10.1177/0739456X18781453

Montgomery, J. (1998) Making a city: Urbanity, vitality and urban design. Journal of Urban Design. 3 (1), 93-116. Disponível em: https://doi.org/10.1080/13574809808724418

Netto, M. V. (2012) O que é afinal urbanidade? Notas sobre um diálogo tortuoso. Em: Urbanidades. 13-33. Rio de Janeiro, Letra e Imagem.

Rodríguez, D. A., Khattak, A. J., Evenson, K. R. (2006) Can New Urbanism Encourage Physical Activity?: Comparing a New Urbanist Neighborhood with Conventional Suburbs. Journal Of The American Planning Association. 72 (1), 43-54. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1080/01944360608976723

Veiga, E. V. (1993) Florianópolis: memória urbana. Florianópolis, Fundação Franklin Cascaes.

Whyte, H. W. (1980) The social life of small urban spaces. New York, Project for Public Spaces.

Zook, J. B., Lu, Y., Glanz, K., Zimring, C. (2011). Design and Pedestrianism in a Smart Growth Development. Environment and Behavior. 44 (2), 216-234. Disponível em: https://doi.org/10.1177/ 0013916511402060.

Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-By).

Downloads

Não há dados estatísticos.