Vitalidade, movimento e interface interior x exterior nos centros das cidades
Capa da Revista de Morfologia Urbana volume 7 número 1
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Palavras-chave

tipo arquitetônico
movimento
vitalidade
vias comerciais
uso do solo

Como Citar

BARAUSE, L.; PETERS DE SOUZA, G. Vitalidade, movimento e interface interior x exterior nos centros das cidades: uma análise das principais vias comerciais do centro de Florianópolis e Balneário Camboriú. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e00041, 2019. DOI: 10.47235/rmu.v7i1.41. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/41. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este artigo estuda as relações entre tipo arquitetônico, uso do solo e dinâmica dos centros das cidades de Florianópolis e Balneário Camboriú a partir de seus principais eixos comerciais centrais, buscando reconhecer e descrever quais elementos garantem uma maior vitalidade. Inicialmente realizamos uma breve revisão de literatura, incluindo os estudos empíricos recentes que destacam o reflexo do tipo arquitetônico e da forma urbana no uso e dinâmica das ruas. Posteriormente, analisamos a transformação espacial dos dois centros por meio de uma abordagem histórica. Finalmente, realizamos uma análise empírica das duas vias através de três trechos previamente selecionados, por meio da observação sistemática. Os resultados sugerem que a densidade de economias, configuração das vias, usos do solo e interação entre o espaço público e privado têm forte influência na vitalidade desses centros. A Rua Felipe Schmidt (Florianópolis), possui três trechos distintos morfologicamente e vitalidade bastante variável. Na Avenida Brasil (Balneário Camboriú), os usos comerciais no térreo em conjunto com a densidade habitacional garantem seu uso constante. Apesar de possuírem diferentes temporalidades, o movimento nas ruas e os tipos arquitetônicos se ajustam e se influenciam mutuamente ao longo do tempo, com consequências diretas para a vitalidade.

https://doi.org/10.47235/rmu.v7i1.41
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