Complexidade, genericidade e especificidade em edifícios
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Palavras-chave

Bienal de São Paulo
edifícios complexos
função genérica
mediação espacial
modelos configuracionais

Como Citar

NÓBREGA, L.; AMORIM, L.; KOCH, D. Complexidade, genericidade e especificidade em edifícios: Modelos descritivos e a noção de mediação espacial. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 10, n. 2, 2022. DOI: 10.47235/rmu.v10i2.258. Disponível em: https://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/258. Acesso em: 21 nov. 2024.

Resumo

Este artigo discute a interação entre leiautes espaciais efêmeros e perenes que, embora observáveis em diversos tipos edilícios, são particularmente evidentes em espaços expositivos, e propõe três modelos descritivos – complexo, genérico e específico – capazes de capturar e relacionar suas possibilidades máximas, mínimas e intermédias de desempenho das funções genéricas de ocupação e movimento. Para tal, utiliza a Bienal de São Paulo como objeto empírico, expressão que designa um conjunto de exposições e um edifício, cuja configuração espacial é simultaneamente descrita como complexa e genérica, e que, desde 1957, é reconfigurado a cada dois anos para sediar o evento – composto por exposições de arte moderna e contemporânea de grande especificidade. A análise de nove casos de leiautes de exposições Bienais e do leiaute de seu edifício no ano correspondente permitiu elaborar e testar tais modelos e sintetizar os resultados por meio de escalas que relacionam os três sistemas e suas sequências de distribuição. Estes modelos e sequências caracterizam a propriedade de mediação espacial da arquitetura (Nóbrega, 2022) e podem suportar a descrição e análise da interação entre leiautes superpostos e o desempenho de suas funções genéricas em edifícios de outros tipos e usos.

https://doi.org/10.47235/rmu.v10i2.258
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