Faixas de hiato urbano
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Palavras-chave

urban fringe belt
faixa de hiato urbano
estrutura histórico-geográfica

Como Citar

MENEGUETTI, K. S.; BELOTO, G. E. Faixas de hiato urbano: formação e transformação em cidades paranaenses. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 12, n. 1, 2024. DOI: 10.47235/rmu.v12i1.350. Disponível em: https://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/350. Acesso em: 23 nov. 2024.

Resumo

Nos estudos tradicionais de morfologia urbana, a faixa de hiato urbano (urban fringe belt) é um tipo de unidade de paisagem amplamente reconhecido, e que tem uma relação estreita com o planejamento ambiental por conta de seu potencial ecológico, e, principalmente, de sua articulação com a estrutura histórico-geográfica da cidade. As faixas de hiatos urbanos têm sido confirmadas em cidades de todo o mundo, em todas as escalas geográficas, e as aplicações práticas desses estudos estão sendo comprovadas, principalmente em sua relevância no planejamento urbano. Procurando agregar novas contribuições a essa teoria, este trabalho aplicou a metodologia da escola inglesa em cidades brasileiras no estado do Paraná - Toledo, Guarapuava e São Mateus do Sul - todas com origem similar, porém, com processos de expansão distintos. A partir do levantamento urbano, análise histórica dos fenômenos e do processo morfológico, observa-se que os hiatos desses três estudos de caso foram criados durante períodos morfológicos singulares, acarretando cicatrizes no tecido urbano ao longo do processo de expansão. Verifica-se, no entanto, caraterísticas contrastantes entre elas, nas quais a permanência pôde ser consolidada ou por vezes apagada, dada a combinação de diferentes agentes no tempo e espaço. Por fim, o mapeamento e a classificação das faixas de hiatos urbanos em realidades diversas àquelas que produziram a teoria original demonstrou a viabilidade da abordagem no entendimento das estruturas formativas e seu uso potencial no planejamento urbano a partir das transformações visando uma possível estrutura ecológica.

https://doi.org/10.47235/rmu.v12i1.350
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