Cidade, modos de ver e de fazer vitalidade urbana no dia a dia
Capa da Revista de Morfologia Urbana volume 7 número 1
PDF

Palavras-chave

morfologia
vitalidade
percepção
persistências
bordas

Como Citar

CARVALHO, T.; PACHECO, F. Cidade, modos de ver e de fazer vitalidade urbana no dia a dia. Revista de Morfologia Urbana, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e00062, 2019. DOI: 10.47235/rmu.v7i1.62. Disponível em: http://revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/62. Acesso em: 17 maio. 2024.

Resumo

Este artigo trata de relações entre processos de apropriação espacial, vitalidade e morfologia urbana. Apoia-se em estudos empíricos e encontra fundamentação teórica em autores clássicos e contemporâneos de diferentes escolas.
Procedimentos de análise urbana tendem a decompor o objeto cidade em categorias segundo uma das disciplinas urbanas - geografia, história, sociologia, antropologia, urbanismo, etc. Cada um destaca o que quer enxergar e minimiza ou anula o restante considerado irrelevante à perspectiva da disciplina que professa.
Entende-se, para efeito deste texto, que processos de apropriação do espaço público urbano são mais generosos - uma vez disparados reconhecem múltiplas dimensões do espaço urbano e as agregam, quando o ambiente institucional assim o permite, na constituição, temporária ou consolidada, de atrativos formadores de ‘aconchegos urbanos’ - configurações morfológicas que nos apoiam, com mais ou menos fruição, pela vitalidade local que produzem. Estas constituem o foco deste artigo ilustrado por estudos empíricos que contemplam apropriações espaciais que se mostraram importantes para os locais onde foram praticados e, assim, se mantém. A análise destaca e questiona o aspecto transgressor identificado nas iniciativas materializadas, em um dado momento, nas apropriações espaciais formadoras da vitalidade urbana e finaliza apontando aspectos não contemplados por aquelas categorias.

https://doi.org/10.47235/rmu.v7i1.62
PDF

Referências

Anderson, C. (2008). The End of Theory: the data deluge makes the scientific method obsolete. [online] Condé Nast. Disponível em: http://www.wired.com/2008/06/ pb-theory [Acesso em 23 Julho 2019].

Arendt, H. (2007). A condição humana. 10th ed. Rio de Janeiro, Forense Universitária.

Aymonino, C. (1981). El Significado de las Ciudades. Madrid, Blume Ediciones.

Batty, M., Sulis, P., Manley, E., Zhong, C. e Batty, M. (2018) Using mobility data as proxy for measuring urban vitality. Journal of Spatial Information Science. 16, 137–162.

Brooks, D. (2013). The Philosophy of Data. The New York Times. Opinion. 4. Fev. 2013.

Careri, F. (2013). Walkscapes : O caminhar como prática estética. 1st ed. São Paulo, G. Gili.

Calthorpe, P. (1995). The next American metropolis: Ecology, Community, and the American Dream. 3rd ed. New York, Princeton Architectural Press.

Caniggia, G. e Maffei, G. (1995). Tipologia de la edificación – estructura del’espacio antrópico. Madrid, Celeste Ediciones.

Carvalho, T. (2017) Utopia no cotidiano-espaço público, desejo e fruição na formação da cidade. In: Netto et al. (eds.) Efeitos da Arquitetura: os impactos da urbanização contemporânea no Brasil. Brasília, FRBH.

Certeau, M. (1982). A escrita da História. Rio de Janeiro, Forum Universitário.

Claey, G. (2013). Utopia: a história de uma ideia. São Paulo, Edições SESC.

Conzen, M. (1960). Alnwick, Northumberland. A study in town-plan analysis. [With plates, plans and a bibliography.]. London, Institute of British Geographers Publication.

Cui, B. e Mao, M. (2018). Quantifying Vitality of Dashilanr: An Experiment Conducting Automated Human-Centered Observation. In: Z. Shen and M. Li, Big Data Support of Urban Planning and Management: The Experience in China. Fuzhou, Springer Nature, pp.389-413.

Cullen, G. (1971). Paisagem urbana. São Paulo, Martins Fontes.

Ferrara, L. (2000). Os significados urbanos. São Paulo, EdUSP.

Gehl, J e Svarre, B. (2018). A vida na cidade: como estudar. São Paulo, Perspectiva.

Han, B. C. (2018). Psicopolítica. Belo Horizonte, Âyné.

Harari, Y. N. (2016). Homo Deus. Rio de Janeiro, Companhia das Letras.

Hillier, B. e Hanson, J. (1984). The social logic of space. Cambridge, University Press.

Pont, M. (2017). Twenty-Fourth International Seminar on Urban Form. In: Conference report City and territory in the globalization age. Valencia, XXIV ISUF Valencia.

Krafta, R. e Faria, A. (2016). Morfologia Urbana, o Estado da Arte. In: Sessão temática: morfologia urbana. Porto Alegre, IV ENANPARQ.

Morfologia Urbana 2018-2 (2018). Relatório de avaliação final da disciplina do Mestrado em Arquitetura e Urbanismo da UFF. Niterói, PPGAU/EAU/UFF.

Nadai, M., Staiano, J., Larcher, R., Sebe, N., Quercia, D. and Lepri, B. (2016). International World Wide Web Conference Committee. The Death and Life of Great Italian Cities: a Mobile Phone Data Perspective. In: Proceedings of the 25th International Conference on World Wide Web, pp. 413–423. DOI:10.1145/2872427.2883084.

Oliveira, V. (2018). Diferentes abordagens em morfologia urbana. In: V. Oliveira (ed.), Diferentes abordagens em morfologia urbana. Contributos luso brasileiros. Urban Forms. Disponível em: http://vitoroliveira.fe.up.pt uf [Accessed 23 Jul. 2019].

Saboya, R., Netto, V. e Vargas, J. (2015). Fatores morfológicos da vitalidade urbana Uma investigação sobre o tipo arquitetônico e seus efeitos. Arquitextos, 180(02). Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/ read/arquitextos/15.180/5554 [Acesso em 23 Julho 2019].

Sandercock, L. (1998). Towards Cosmopolis. Sussex, John Wiley.

Ünlü, T. (2018). Twenty-Fifth International Seminar on Urban Form, Krasnoyarsk, Russia, 5–9 July 2018. In: ХХV ISUF 2018. Krasnoyarsk, International Seminar on Urban Form, pp.164-165.

Tonkiss, F. (2013). Cities by design. Cambridge, Polity Press.

Yu, Y., Li, D. and Liu, X. (2018). How block density and typology affect urban vitality: an exploratory analysis in Shenzhen, China. Urban Geography, 39(4), 631-652. Disponível em: https://doi.org/10.1080/02723638.2017.1381536.

Whitehand, J. (2018). Twenty-Fifth International Seminar on Urban Form, Krasnoyarsk, Rússia, 5–9 July 2018. In: XXV ISUF 2018. Krasnoyarsky: International Seminar on Urban Form, pp.164-165.

Os direitos autorais permanecem com os autores, que autorizam a Revista de Morfologia Urbana a publicar o artigo sob uma licença Creative Commons Atribuição (CC-By).

Downloads

Não há dados estatísticos.